Hoje, não podemos dizer que
à Busscar esteja em bons tempos. Por causa da falta de capital de giro, inexperiência
por parte da diretoria, e por falta de empréstimos, a Busscar se encontra com
uma divida superior a 600 milhões de reais.
Em 2002, a empresa já havia
entrado em crise, por má gestão por parte da empresa contratada para
administração da empresa após a morte do Sr. Haroldo Nielson, fundador da
Empresa Nielson/ Busscar, que aconteceu em 1997, após a queda de seu avião. Com
a crise mundial financeira, que estourou em 2008 nos EUA, o orçamento do
capital de giro oferecido pelo banco credor, foi reduzido de 125 milhões para 80
milhões, proporcionando, assim, um efeito devastador sobre a empresa, que já
estava precisando de dinheiro, por causa da crise de 2002.
A falta de experiência por
parte da direção da empresa, e a insistência de não abrir a sociedade da
empresa, fez com que a novela Busscar se arrastasse até um ponto critico. A
abertura da sociedade da empresa, ocorreu, 3 anos após o anuncio da crise da
empresa. Este novo sócio não se sabe quem é por causa de contratos confidenciais,
pouco se sabe do que ele fez na empresa. Temos conhecimento que ano passado,
não há registros de fabricação de carrocerias. Mas, em contra partida, esse ano
tem-se dados de que foram produzidos centenas de carrocerias, entre urbanos e rodoviários,
a maioria foi exportada para os países vizinhos.
Em virtude do que temos
conhecimento, a dificuldade da Busscar se reerguer não é só por causa da crise
que derrubou o capital de giro esperado, mas uma série de fatores que
complicaram a vida da empresa diante do cenário econômico nacional, como a má
administração, falta de empréstimos, e de negociação das dividas. É imprescindível,
que haja coerência e calma para resolver este problema. Não estamos só falando
de uma empresa que paga impostos, estamos falando de trabalhadores que precisam
do salário pago pela Busscar, para sustentar a família.