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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Caso Busscar – A dificuldade de se reerguer


Hoje, não podemos dizer que à Busscar esteja em bons tempos. Por causa da falta de capital de giro, inexperiência por parte da diretoria, e por falta de empréstimos, a Busscar se encontra com uma divida superior a 600 milhões de reais.
Em 2002, a empresa já havia entrado em crise, por má gestão por parte da empresa contratada para administração da empresa após a morte do Sr. Haroldo Nielson, fundador da Empresa Nielson/ Busscar, que aconteceu em 1997, após a queda de seu avião. Com a crise mundial financeira, que estourou em 2008 nos EUA, o orçamento do capital de giro oferecido pelo banco credor, foi reduzido de 125 milhões para 80 milhões, proporcionando, assim, um efeito devastador sobre a empresa, que já estava precisando de dinheiro, por causa da crise de 2002.
A falta de experiência por parte da direção da empresa, e a insistência de não abrir a sociedade da empresa, fez com que a novela Busscar se arrastasse até um ponto critico. A abertura da sociedade da empresa, ocorreu, 3 anos após o anuncio da crise da empresa. Este novo sócio não se sabe quem é por causa de contratos confidenciais, pouco se sabe do que ele fez na empresa. Temos conhecimento que ano passado, não há registros de fabricação de carrocerias. Mas, em contra partida, esse ano tem-se dados de que foram produzidos centenas de carrocerias, entre urbanos e rodoviários, a maioria foi exportada para os países vizinhos.
Em virtude do que temos conhecimento, a dificuldade da Busscar se reerguer não é só por causa da crise que derrubou o capital de giro esperado, mas uma série de fatores que complicaram a vida da empresa diante do cenário econômico nacional, como a má administração, falta de empréstimos, e de negociação das dividas. É imprescindível, que haja coerência e calma para resolver este problema. Não estamos só falando de uma empresa que paga impostos, estamos falando de trabalhadores que precisam do salário pago pela Busscar, para sustentar a família.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CRISE NA BUSSCAR: Venda de unidade pode dar novo gás

O mês de outubro será decisivo para o grupo Busscar. Estão previstos três acontecimentos que podem ditar o futuro da fabricante de carrocerias de ônibus: o pagamento do 13° salário de 2009, a retomada da produção e a venda da unidade Tecnofibras, atual TSA.
Se confirmado, o negócio é considerado o primeiro passo rumo à saída para a crise que se arrasta desde 2008. Segundo o membro da comissão de trabalhadores da Busscar, João Luis Vieira, um grupo de empresários esteve ontem na Tecnofibras para fazer uma avaliação.
– A consultoria Virtus, responsável pelas negociações, recebeu cinco propostas para a compra. Os interessados serão conhecidos no dia 8, quando será escolhida a melhor opção.
A empresa joinvilense não se manifestou sobre o assunto. A consultoria usa um sistema chamado data-room, no qual a vendedora disponibiliza, em um ambiente físico ou virtual, documentos e informações para os compradores interessados.
– A venda da Tecnofibras deve ser finalizada até o dia 30 de outubro, para que em novembro possa ser retomada a produção na fábrica – afirma o presidente do Sindicato dos Mecânicos, João Bruggmann.
Com a operação, o grupo Busscar espera conseguir pelo menos R$ 60 milhões. O valor seria usado para pagar os cinco meses de salários atrasados, além de produzir as carrocerias destinadas ao projeto Guatemala, que envolve mais de 1,3 mil ônibus. Segundo Vieira, a empresa afirma que, em novembro, espera estar produzindo ao menos seis ônibus ao dia.
Para isso, quer incentivar os funcionários para que eles fiquem. Hoje, a Busscar conta com aproximadamente 1,6 mil funcionários, mas precisaria de 1,2 mil trabalhando em dois turnos para retomar a produção, segundo dados do sindicato.
O presidente do sindicato explica que os funcionários vão precisar ter paciência. Mesmo que a Tecnofibras seja vendida, especula-se que serão necessários quatro meses para que os atrasos de salário sejam resolvidos.
Para pagar parte do 13º de 2009, a empresa espera receber R$ 2,4 milhões da alienação de três terrenos do grupo até amanhã.

Tecnofibras
- Data da fundação: 1978
- Número de funcionários: 1.000
- O que produz: peças e acabamentos em plástico reforçado com fibra de vidro fornecidas tanto para a Busscar quanto para montadoras.
Joinville
 Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense

sexta-feira, 9 de julho de 2010

BUSSCAR


Caríssimos leitores e amigos. Eu gostaria de pautar um assunto de interesse de todos os busólogos e que não devemos deixar de falar. 
É sobre a nossa querida BUSSCAR ÔNIBUS S/A. É de extrema importância que ela não deva assinar a carta de FALÊCIA, pois o governo FEDERAL deve dinheiro à Busscar, uma quantia equivalente a 629 milhões de reais que com muita folga daria para acertar as contas da Busscar. Estima-se que a Busscar deva aos seus credores e funcionários mais de 269 milhões de reais.
Devemos ressaltar que essa crise vem desde 2004 quando a empresa ficou sem capital de giro. Os credores da Busscar assentiram com a extensão do prazo de pagamento das dividas da empresa. A Busscar afirma que, a situação financeira da empresa em 2007 era estável e estava com sinais de recuperação. Mas, no entanto, nós sabemos o que aconteceu no ano seguinte. A crise dos Estados Unidos que assolou o mundo deixou a fragilizada economia da Busscar em um ‘estado de emergência econômica’ fazendo com que a Busscar entrasse de novo em uma CRISE INTERNA de Fluxo de CAPITAL.
Segundo a própria empresa ela tinha pedidos de carros, as faltava matéria-prima. Vide a afirmativa de um ex-funcionário: O mercado está aquecido (vide os índices das concorrentes, como Marcopolo e Comil), pedidos havia aos montes, e o motivo da paralisação da fabricação foi, nada mais, nada menos que... a falta de matéria prima. Isso mesmo! Não faltavam pedidos, não faltavam chassis. Na verdade havia até mais pedidos do que a capacidade de atendimento, e sempre tinha sido assim desde a retomada no início dos anos 2000.
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